sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Perdidamente

Ontem pus tudo em causa.
O meu trabalho.
Mensagens aparentemente contraditórias vindas de vários lados, fizeram-me questionar tudo.
Devo dizer-vos que me sinto completamente perdida espiritualmente, emocionalmente, psicologicamente e fisicamente.

Sei, tenho esperança que algo de bom vai nascer daqui.

Quando tudo está um caos, não devemos agir. Foi o que me ensinaram.
Neste momento tudo está caótico e eu não me vou mexer. Até perceber qual o melhor movimento.

Agradeço às pessoas que me ajudaram e que também me colocaram obstáculos no caminho.

Ainda sinto a visão como que enublada. Não consigo ver para a frente. Não tenho certezas.

Confio em mim. Tenho que confiar em mim e na minha essência. Sabendo que daí vai nascer uma resposta, uma pista, uma possível solução.

Tenho que verdadeiramente olhar para dentro.

Escrevo porque, acho que vos poderá ser útil perceber que nem tudo é pacífico, suave e nítido no caminho espiritual. Não é por enveredarmos por esse caminho que sabemos lidar melhor com estas situações.

Há constantes testes. E quanto mais consciência temos, maiores e mais difíceis são os testes.

Neste momento, o teste apresenta-se tão grande que a minha vontade de o ultrapassar prende-se única e exclusivamente com o objectivo de recuperar-me.

Ter-me de novo. Porque, sinto a minha falta.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sobre a liberdade

Sobre a liberdade.

Em conversa com uma amiga, falávamos sobre a liberdade e sobre as infinitas possibilidades que as pessoas têm hoje em dia.

Antigamente (não sei bem há quanto tempo), a maioria das pessoas não era livre, e há nascença traziam já a sua dose de responsabilidade. Se nascia rapariga, sabia que a sua vida seria agradar o homem, ter filhos e cuidar da casa. Se nascia rapaz, sabia que tinha que encontrar uma mulher que lhe proporcionasse tudo isto. Claro está que isto é, muito resumidamente.

Regra geral, não havia o poder de escolha.

Fizemos uma comparação com os dias de hoje. E claro que mais uma vez, em termos gerais, nunca esquecendo as excepções. As pessoas têm muitas portas, muitos caminhos possíveis. Mil e uma maneiras de fazer um sem número de coisas.

Hoje, a mulher já não precisa do homem e o homem, deixou de poder possuir a mulher.

Finalmente, a liberdade que todos ansiavam e pela qual lutavam.Mas, o que nos trouxe?

Atenção, eu prezo muito a minha liberdade.

Mas, cada vez mais as pessoas têm mais medo, mais mas, senãos e porquês. Entram, saiem, vão, vêm e nunca realmente se entregam.

Quando há muitos caminhos possíveis de se percorrer, as pessoas tendem a perder-se. É verdade que há beleza em todos eles, mas as pessoas não foram preparadas para estas infinitas possibilidades.

"Passou-se de 8 para 80". Podemos verificar isso facilmente nas relações humanas. Pais e filhos,namorados,namoradas, marido e mulher.

Antes, a educação era rígida e "quadrada". Não trabalhava o lado emocional e espiritual. Hoje, felizmente já se tem consciência disso, mas perdeu-se a disciplina. Agora os professores têm medo dos alunos. Os pais têm medo dos filhos e são mais amigos do que protectores e educadores. As crianças precisam de uma luz, de um guia. Não temos que lhes explicar como devem viver a vida, mas dar-lhes a mão. Simplesmente dar-lhes a mão. E isso implica por vezes dizer que não.

Agora, com esta "nova era", as pessoas não se querem apegar. Querem ter relações livres e abertas. O compromisso é uma palavra terrivelmente assustadora. Mostrou-se às pessoas que não têm que ser responsáveis.E adivinhem lá? Elas deixaram de ser.
Companheiros abandonam companheiros por um par de botas. Agora, podemos invocar todos os nossos medos e traumas de relações porque isso já é permitido. As pessoas já compreendem.

O que quero dizer com isto é que a liberdade foi oferecida às pessoas, mas elas não sabem o que fazer com ela. Na sua mente, liberdade é fazer tudo ao contrário ao que antes era obrigatório.

Mas penso que receberam mal a mensagem. Nem tudo estava bem como era, mas nem tudo estava mal.

É uma benção toda esta abertura de mentes porque, permite a todos nós podermos ser autênticos, mas não percebo a necessidade de rejeitar tudo o que veio antes.

Foi com isso que aprendemos. Antes tínhamos medo da "prisão da vida". Agora que isso já passou, muitas pessoas se sentem perdidas.

É como pedir-mos um desejo e nos serem concedidos 3. Ficamos sem saber para que lado nos havemos de virar.

Vamos tentar abraçar a liberdade e não ter medo dela. Vamos tentar também não abusar dela...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Namastê

Talvez deva mesmo começar por explicar o que significa, Namastê.

Esta palavra, já tão corrente nos dias de hoje, é pronunciada muitas vezes sem conhecimento do seu significado.

Se pesquisarem na internet, vão ter resultados variados, mas que no fundo, vão significar o mesmo.

A definição que mais gosto é a de " O meu Deus interior saúda o teu Deus interior". É simples e concisa.

Para mim, Namastê tem uma conotação sagrada e não considero que deva ser utilizada como um "Olá" ou um "Adeus" comum.

Tento respeitar esta palavra, que nos foi oferecida.

domingo, 11 de outubro de 2009

Namastê

Aqui vou escrever para as pessoas. Não para mim e, muito provavelmente, não de mim, mas para vocês.

Considero que estou no início de uma caminhada e sinto necessidade de transmitir os ensinamentos que me estão a chegar.

Tentarei utilizar uma linguagem simples, comum. Pois todos estes assuntos são comuns.

O objectivo, porque ainda tenho que ter um objectivo, é partilhar, é dar a conhecer a quem nunca ouviu falar. É apenas dizer o que há e o que pode haver.

Não tenho intenção de ter uma linha de pensamento ou alguma lógica. Eles virão há medida que forem chegando. Talvez apenas uma palavra vos faça pesquisar, querer aprender, querer ver.

Obrigado a todos os meus professores e não professores.

Namastê

Mantra

Om Mani Padme Hum